Foto de um por do sol na praia com gaivota sobrevoando e pier ao fundo

Foto do Poço de Pedras

A jovem cidade que encanta com sua imensa e linda história!

Rio das Ostras é uma cidade cheia de histórias e encantos naturais. Sua memória está na essência da cultura dos antigos povos que habitavam a região há milhares de anos.

Conheça um pouco dessa história

  • Foto historica de Rio das Ostras
  • Foto historica de Rio das Ostras
  • Foto historica de Rio das Ostras
  • Foto historica de Rio das Ostras
  • Foto historica de Rio das Ostras
  • Foto historica de Rio das Ostras

Primeiros registros

A origem de Rio das Ostras data, entretanto, de cerca de 4 mil anos, quando era habitada por caçadores e coletores semi-nômades, cuja presença pode ser comprovada em seu solo repleto de sambaquis, com áreas de sítios arqueológicos demarcadas em 1967 por pesquisadores do IAB - Instituto de Arqueologia Brasileira, confirmando sua pré-história.

Primeiras construções

Situada na Capitania de São Vicente, tinha a denominação de Leripe (que em tupi-guarani significa “Lugar de Ostra”) ou Seripe, sendo parte das terras da Sesmaria doada aos jesuítas pelo Capitão-Mor Governador Martins Corrêa de Sá em 20 de novembro de 1630. Esta faixa foi delimitada por dois marcos de pedra - PITOMBAS - colocados em Itapebussus e na barreta do Rio Leripe com a insígnia da Companhia de Jesus. Os Jesuítas foram responsáveis pelas primeiras construções na região como o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição e a antiga Igreja.

Baía Formosa

Conhecida então como Baía Formosa no século XIX, foi um próspero arraial e seu crescimento se deu ao redor da igreja e do Poço de Pedras. O Rio das Ostras era rota de tropeiros e comerciantes, mas no arraial já existiam internatos masculino e feminino, o Grande Hotel, o Posto de Polícia Provincial, a Igreja e o Poço do Largo, com água pura que jorrava a beira-mar.

Imperador Dom Pedro II e a Figueira Centenária

A história de Rio das Ostras é comprovada por meio de relatos de antigos navegadores que por aqui passaram como o sapateiro da expedição de Villegagnon França-Antártica em 1510, Jean de Lery, o naturalista Augustin François César Prouvençal de Saint Hilaire, o Príncipe alemão Maximilian Alexander Philipp Zu Wied Neuwied e, em 1847, o Imperador D. Pedro II, que descansou a sombra da, hoje, centenária figueira a beira-mar, após ser recebido com bandas de música e folguedos, conforme noticiaram os jornais da época.

Emancipação Político-administrativa

A lei estadual nº 1984/92 criou o município de Rio das Ostras, com sede na atual Vila do mesmo nome, formado do território do distrito de Rio das Ostras, desmembrado do município de Casimiro de Abreu. No art. 2º, ao contrário do que muitos pensam, se extrai que o território de Rio das Ostras é constituído de um único distrito.

Lei que cria o Município de Rio das Ostras

Lei nº 1984, de 10 de abril de 1992

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Município de Rio das Ostras, com sede na atual Vila do mesmo nome, formado do território do Distrito de Rio das Ostras, desmembrado do Município de Casimiro de Abreu.

Art. 2º - O território do Município de Rio das Ostras, constituído de um único Distrito, é compreendido dentro dos seguinte limites:

1 - Com o Município de Macaé:

Começa da Estrada Lavapés, no Ponto em que alcança o dividor de águas dos Rios Macaé e São João, seguindo por este divisor até a sua nascente principal do Rio Imboassica, seguindo seu curso até a lagoa do mesmo nome, continuando pela linha média das águas da lagoa até sua barra, no Oceano Atlântico;

2 - Com o Oceano Atlântico:

Começa na barra da Lagoa de Imboassica, no Oceano Atlântico, segue pelo litoral até o ponto mais próximo da Polícia Rodoviária, na RJ-5;

3 - Com o Município de Casimiro de Abreu:

Começa em um ponto no litoral, mais próximo da Polícia Rodoviária na RJ-5, prossegue pela RJ-63 até encontrar a Estrada Municipal de Rocha Leão, prosseguindo por esta estrada até a Rodovia BR-101, a qual segue na direção de Rio Dourado, até a Fazenda União, no ponto onde convergem os limites de Casimiro de Abreu, de Macaé e do Município ora criado.

Art. 3º - O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro designará a data em que serão realizadas as eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, assim como a da posse dos Vereadores eleitos.

Art. 4º - O número de Vereadores da primeira legislatura será o mínimo previsto no artigo 29, IV, a, da Constituição da República.

Art. 5º - A instalação do Município dar-se-á na forma prevista na Lei Complementar nº 59, de 22 de fevereiro de 1990.

Art. 6º - O Município de Rio das Ostras, enquanto não contar com legislação própria, reger-se-á pela do Município de Casimiro de Abreu, obedecidas as disposições da Lei Complementar nº 59, de 22 de fevereiro de 1990.

Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 10 de abril de 1992.
LEONEL BRIZOLA
Foto aérea de Rio das Ostras
PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE RIO DAS OSTRAS
Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição
  • Foto do Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição
  • Foto do Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição
  • Foto do Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição
  • Foto do Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição

Construído pelos escravos em meados do século XVIII, o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição serviu como marco para a construção da cidade de Rio das Ostras.

Registros históricos indicam que o poço era utilizado pelos antigos navegadores que cruzavam a Baía Formosa e aportavam no cais do morro do Limão (atual Iate Clube) para que a tripulação pudesse ter água potável.

Na década de 90, após as obras de calçamento da orla da Praia do Centro, o Poço de Pedras foi demolido. No ano de 2000, após o trabalho de busca de registro fotográfico antigo da cidade realizado pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, foi totalmente reconstruído pela Prefeitura e passou a ser ponto constante de visitação de turistas.

MUSEU DE SÍTIO ARQUEOLÓGICO SAMBAQUI DA TARIOBA
  • Foto do Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba
  • Foto do Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba
  • Foto do Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba
  • Foto do Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba
  • Foto do Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba

Inaugurado em 1998, o museu é um dos únicos “in situ” do Brasil. Aberto à visitação pública com exposição permanente de peças catalogadas por época, origem e denominação pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), em reconstituição da pré-história da região.

Possui uma área escavada com restos de esqueletos e exposição de objetos de adorno, ostras gigantes, conchas, pedras (batedores e quebra-coquinhos), que caracterizam a ocupação de uma antiga civilização estimada entre 4 mil anos.

O Sítio Arqueológico foi registrado com o nome Tarioba pelo próprio IAB em 1967. O termo sambaqui é de origem tupi-guarani e significa acúmulo de conchas. Em 2003 sofreu importante revitalização com instalação de sistema interno de som, vitrines e projeto de iluminação novos para melhor visualização do material exposto.

CASA DE CULTURA
BENTO COSTA JUNIOR
  • Foto da Casa de Cultura Bento Costa Junior
  • Foto da Casa de Cultura Bento Costa Junior
  • Foto da Casa de Cultura Bento Costa Junior
  • Foto da Casa de Cultura Bento Costa Junior

Construída no final do século XIX para abrigar material de pesca e mais tarde como depósito de sal, somente em meados de 1940 foi transformada em residência da família do médico Bento Costa Júnior. O imóvel, considerado uma das mais antigas construções de Rio das Ostras, guarda em seu interior histórias significativas de uma pequena vila de pescadores.

A avaliação oficial feita pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), considerou o espaço patrimônio histórico e cultural da cidade. O trabalho de restauração veio em seguida observando e mantendo seu estilo arquitetônico.

Em seu salão de exposições, totalmente reformado, com iluminação adequada, são realizadas exposições de artistas plásticos dos mais variados estilos.

CENTRO FERROVIÁRIO DE CULTURA GUILHERME NOGUEIRA
  • Foto do Centro Ferroviário de Cultura
  • Foto do Centro Ferroviário de Cultura

O Centro Ferroviário de Cultura funciona na antiga Estação Ferroviária de Rocha Leão. Sua construção, utilizando mão de obra escrava, iniciou em 1877 e foi concluída em 1887. As paredes, em blocos de pedra bruta fixadas com estrume, mantêm até hoje o ar bucólico da época. A cobertura do prédio, com telhas francesas vindas de Marseille (França) foram preservadas.

Em 2006, uma revitalização foi realizada e todo o prédio ganhou novo visual com pintura externa em cores mais vivas. O Museu Ferroviário foi valorizado com nova iluminação e melhor disposição das peças pertencentes à antiga Leopoldina Railway.

FIGUEIRA CENTENÁRIA
  • Foto da Figueira Centenária

Árvore centenária localizada à beira-mar que, segundo relatos históricos, serviu de abrigo a Imperadores que faziam em Rio das Ostras uma breve parada em seu roteiro de viagem pela região. Foi revitalizada em 2000 pela Prefeitura. Agora conta, em seu redor, com bancos para que as pessoas possam descansar à sombra de sua copa e admirar as belezas da costa riostrense.

A Figueira Centenária fica no calçadão da orla da Praia do Centro, em frente a Rua Maria Letícia, entre as praças José Pereira Câmara e São Pedro, no Centro da Cidade.

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