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Caps reduz pela metade numero de internações em hospitais

Publicada em: 27 de Fevereiro de 2008 - 14h50 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM

Centro de Atenção Psicossocial atende a portadores de transtornos mentais, reintegrando-os à comunidade

Com menos de um ano de existência, o Centro de Atenção Psicossocial – Caps de Rio das Ostras já registra números importantes. O trabalho do centro reduziu em 50% as internações de pacientes de Rio das Ostras nos hospitais psiquiátricos do Estado. A redução é resultado do atendimento integral, que visa a reintegração dessas pessoas à comunidade.
Depois da inauguração do Caps, em maio do ano passado, as internações mensais passaram de três para um caso ao mês, sendo que em novembro e dezembro de 2007 nenhum paciente precisou ser encaminhado aos hospitais psiquiátricos.
“Esse é um fato inédito no município e mostra a importância do Caps na saúde mental em Rio das Ostras”, afirma a coordenadora do Programa de Saúde Mental, Geysa Müller.
Geysa explica que o trabalho do centro também possibilitou que pacientes com mais de dois anos de internação realizassem mais visitas a suas famílias. Isso porque o Caps atua como um importante elemento de ligação entre o portador de transtornos mentais, a família e a comunidade. As visitas são assistidas pelos profissionais de saúde e os pacientes participam das atividades do Centro e podem, à noite, dormir em suas casas.
O centro se encarrega do transporte dos pacientes em tratamento e ainda viabiliza e acompanha exames, consultas médicas e cirurgias, além de dar apoio para a requisição de benefícios e documentação.
Desde sua inauguração, o Caps atendeu cerca de 180 pessoas, sendo que 90 estão atualmente em tratamento.
O centro oferece assistência especializada, com atendimento de psiquiatra, psicólogos e terapeutas ocupacionais. O paciente participa de oficinas terapêuticas, com estímulo ao cuidado com o corpo e atividades laborais, esportivas e de lazer. O tratamento também envolve os familiares, que recebem apoio e orientação para compreender e aceitar a condição do paciente. É uma alternativa às internações em hospitais psiquiátricos, cuidando do paciente sem restringir seu convívio social.

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