Foto de um por do sol na praia com gaivota sobrevoando e pier ao fundo

Cidade combate violência doméstica no isolamento social

  • Foto: Gabriel Sales
    Descrição da foto
    Denúncias podem ser feitas por telefone pela própria vítimas, parentes ou até mesmo vizinhos
Publicada em: 3 de Fevereiro de 2021 - 11h34 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Denúncias podem ser feitas por telefone pela própria vítimas, parentes ou até mesmo vizinhos Foto: Gabriel Sales

A pandemia pegou de surpresa bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo. Por medo do contágio do novo Covid-19, as famílias passaram a maior parte do tempo juntas, em isolamento. Com este cenário, a Patrulha Maria da Penha de Rio das Ostras mais que dobrou os números de atendimento em janeiro deste ano, comparado ao mesmo mês do ano de 2020.

Já foram registrados 66 atendimentos neste primeiro mês de 2021, contra 25 atendimentos em janeiro do ano de 2020.

A Patrulha Maria da Penha, que foi criada pela Lei Municipal nº 2.141/2018, sancionada pelo Prefeito Marcelino Borba, tem como objetivo a garantia do atendimento humanizado e inclusivo à mulher em situação de agressão. A finalidade é reduzir a violência doméstica na Cidade, conforme diretrizes da Lei Federal 11.340/2006. A Patrulha continua atuante neste momento de pandemia.

O departamento, que é ligado à Secretaria de Segurança Pública, presta serviços de combate à violência contra as mulheres e constantemente capacita e prepara as guarnições de guardas civis municipais para oferecer um atendimento qualificado e humanizado à vítima de violência doméstica.

Nos casos de violência, sejam elas agressão física, moral, psicológica, patrimonial e até mesmo a violência sexual, onde todas são previstas na Lei Maria da Penha, as vítimas devem imediatamente entrar em contato pelo telefone 22 2771-5000, que funciona 24h por dia.

As denúncias podem ser feitas pela própria vítima, parentes ou até mesmo vizinhos.

ISOLAMENTO – Para a inspetora e responsável pela Patrulha Maria da Penha, Auristela Araújo, o aumento da violência doméstica sofrida por mulheres é fruto do isolamento, que forçou as mulheres a conviver dia e noite com seus agressores.

“ Nós, da Patrulha Maria da Penha, trabalhamos 24 horas no atendimento às vítimas de violência doméstica, mesmo neste período de pandemia. Os atendimentos não pararam, pelo contrário aumentaram expressivamente. O nosso prazer é conseguir atender da melhor forma as vítimas e ouvir o agradecimento e saber que por muitas vezes evitamos o pior na vida dessas mulheres”, contou Auristela.

A base da Patrulha Maria da Penha e o Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) ficam ao lado da Coordenadoria Municipal de Fiscalização (Comfis), na Avenida Roberto Silveira, em Costazul.

Pesquisa no Portal