Conferência de Saúde apresenta propostas para Rio das Ostras

Nos últimos dias 12 e 13 de abril, Rio das Ostras realizou a 13ª Conferência Municipal de Saúde, que este ano trouxe o tema “Democracia e Saúde”. O objetivo foi debater sobre os desafios e prioridades para as políticas públicas do segmento. A abertura do evento aconteceu na sexta-feira, na Câmara Municipal, e no sábado foram promovidas diversas atividades no Colégio Municipal Francisco de Assis Medeiros, em Parque Zabulão.

A Conferência Municipal de Saúde foi aberta pelo prefeito Marcelino Borba, que falou sobre os investimentos na área de Saúde e da importância de oferecer um serviço mais humanizado à população.

“O pilar da Saúde é a Atenção Básica, que precisa ser fortalecida para que tudo volte a funcionar bem. Estamos investindo não só em equipamentos, mas também em material humano, com contratação de novos profissionais, e queremos trabalhar para oferecer um atendimento diferenciado, com a dignidade que a população merece”, ressaltou.

PROPOSTAS – Durante a tarde de sábado, vários grupos de trabalho realizaram debates sobre questões como a Saúde como direito e Consolidação e Financiamento do SUS, e várias propostas foram deliberadas. Entre elas, a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares como direito à Saúde, como criação de ambulatório de Medicina Integrativa na Atenção Básica do Município e também de um serviço móvel odontológico, que atenda pessoas de todas as localidades.

Além disso, há a proposta de elaboração imediata do Plano Municipal de Saneamento Básico, previsto na Lei Federal 11.445/2007; Implantação e implementação dos conselhos gestores em todas as unidades de Saúde; Informatização de toda a rede de Saúde para otimizar o fluxo de informações e oferecer cuidados de forma integrada; Cumprimento da aplicação dos recursos em Saúde; Atualização da tabela do SUS; entre outras resoluções.

Para o subsecretário de Atenção Especializada em Rio das Ostras, Percival Machado, a Conferência Municipal de Saúde foi muito produtiva, com apresentação de propostas de forma mais enxuta, com menos deliberações, para que sejam efetivamente consolidadas.

“A Conferência é um momento importante que a sociedade tem para discutir e propor ações que atendam às necessidades da população, ainda mais quando se refere a democracia da Saúde. A Saúde não é política e a gente faz política de Saúde, e é com essa premissa que vamos trabalhar”, concluiu Dr. Percival.