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4º Fórum Intermunicipal de Proteção à Mulher reúne 14 municípios

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    Durante cerimônia Eliara Fialho falou sobre a importância de ampliar políticas públicas para o acolhimento da mulher. Foto; Allexandre C
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    o Fórum reuniu, além de autoridades, outras cidades e atores do Governo do Estado e representantes da sociedade civil organizada.
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    Representantes de 14 municípios fluminenses participaram do evento.
Publicada em: 6 de Março de 2023 - 10h27 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Durante cerimônia Eliara Fialho falou sobre a importância de ampliar políticas públicas para o acolhimento da mulher. Foto; Allexandre Costa
o Fórum reuniu, além de autoridades, outras cidades e atores do Governo do Estado e representantes da sociedade civil organizada. Foto: Allexandre Costa
Representantes de 14 municípios fluminenses participaram do evento. Foto: Allexandre Costa

Rio das Ostras sediou o IV Fórum Intermunicipal da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, com a presença de representantes de 14 municípios fluminenses. O encontro aconteceu nesta quarta, 1º de março, no Teatro Municipal Joel Barcelos. O Fórum apresentou o tema “Reflexão e Construção da Rede de Apoio para abrigamento da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar”.

Liderado pelos municípios de Rio das Ostras, Cabo Frio, Macaé e Campos dos Goytacazes, o Fórum reuniu, além de autoridades, outras cidades e atores do Governo do Estado e representantes da sociedade civil organizada. O objetivo foi traçar a ampliação de políticas de acolhimento às mulheres no Município e na Região. Mais de 6 mil mulheres vítimas de violência foram atendidas em Rio das Ostras desde 2019.

Para a secretária de Assistência Social, Eliara Fialho, o investimento para resguardar as vidas humanas deve ser prioridade. “Estou emocionada de receber um evento tão importante como este, que discute políticas de preservação de vidas. Para isso precisamos traçar estratégia de investimentos para o empoderamento das mulheres a fim de que tenham coragem de fazer a denuncia. Então, precisamos oferecer estrutura para acolhê-la de forma adequada, como, por exemplo, com um espaço com dormitórios”, afirmou.

O vereador Rogério Belém, à frente da Comissão do Direito de Defesa das Mulheres da Câmara, destinou parte de uma emenda impositiva para a aquisição de um veículo e a compra de mobiliário de um dormitório. “Quem cala não vence, mas morre. É por isso que precisamos estruturar nossos equipamentos da Assistência,que no caso é o Ceam, para que elas se encorajem para denunciar e se afastar de seu agressor”, disse.

Em Rio das Ostras, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) foi inaugurado no início da gestão do prefeito Marcelino Borba, apresentado a sensibilidade desta gestão em relação ao tema. “Vimos a necessidade de acolher as vítimas. Diante desta grande demanda, fazemos todo acolhimento necessário. É muito difícil uma mulher ter coragem de fazer uma denúncia contra a pessoa que deveria trazer segurança para ela. O atendimento a esta mulher nas unidades de saúde e na delegacia deve ser mais rápida para que ela não desista”, contou a inspetora Auristela Araújo.

Ana Lúcia Leitão, da Associação de Mulheres de Rio das Ostras, participou pela primeira vez de um evento com um debate nesta temática. “É bom estar aqui ouvindo estas informações porque a gente se sente participando da cidade, conhecendo o lugar onde mora”, relatou.

Durante o evento, compareceram representantes de 14 municípios. São eles: Araruama, Arraial do Cabo, Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Itaperuna, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, São Francisco de Itabapoana, São Pedro da Aldeia.

PROPOSTAS – Entre as principais propostas debatidas durante o Fórum estão: Necessidade de repasse financeiro pelos entes federados;
Construção de abrigos regionais; Estadualização regionalizada de abrigos já existentes para mulher em situação de violência; e Fomento da pauta de Atendimento ao Homem.

“Entendemos a importância da aproximação destes representantes da sociedade civil para o fortalecimento do diálogo e da escuta qualificada às demandas que nos forem apresentadas. O nosso objetivo é garantir o direito a uma vida sem violência!”, disse Gisele Leão, coordenadora técnica da Secretaria de Assistência Social.

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