Marilea, Atlântica e Terra Firme recebem mutirões

Os mais de 220 guardas sanitários de Rio das Ostras vão atuar, em ação concentrada, em mais um mutirão de combate à dengue na cidade. Nesta quinta-feira, dia 14, as equipes percorrem o Jardim Marilea. Na sexta, 15, é dia de mutirão no Chácara Marilea, Loteamento Atlântica e Condomínio Porto Seguro. No sábado, 16, a equipe estará no Terra Firme.

Os servidores da Vigilância em Saúde recebem o apoio da Defesa Civil. Também a Secretaria do Ambiente, Sustentabilidade, Agricultura e Pesca está limpando os terrenos do Município para evitar o surgimento de focos do mosquito.

Durante os mutirões, os servidores estão inspecionando os imóveis, eliminando e tratando depósitos de água e orientando a população quanto a ações preventivas. Ainda distribuem folhetos informativos. Outro trabalho importante é a vistoria nas residências de pessoas que buscaram as unidades de saúde apresentando sintomas da doença.

BASES – Nestas quinta e sexta feiras, a equipe da Vigilância estará baseada na Praça Jaime Rodrigues Villar, no Jardim Marilea. No sábado, a base do trabalho será na Câmara Municipal. Nesses locais, a equipe vai receber denúncias de possíveis focos do mosquito e solicitação de inspeções domiciliares, além de esclarecer dúvidas da população.

CASOS – Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, o Município conta com 2.488 casos suspeitos da doença – o que já configura epidemia pelos critérios do Ministério da Saúde (acima de 300 casos suspeitos para 100 mil habitantes). Em todo o Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o último relatório da Secretaria Estadual de Saúde, já foram notificados 41.409 casos suspeitos.

Em Rio das Ostras, a Prefeitura vem realizando uma série de mutirões nos locais com maior índice de infestação e notificações da doença. Os carros “fumacê” funcionam periodicamente durante a noite e madrugada. A Secretaria de Saúde ainda montou um Centro de Hidratação para atendimento aos doentes e novas poltronas de hidratação foram direcionadas ao tratamento de crianças e gestantes. Porém, o mais importante ainda é a mobilização de toda a comunidade contra o mosquito.