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Monitoramento da Saúde permite políticas eficientes em Rio das Ostras

Publicada em: 6 de Maio de 2009 - 10h28 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM

Acompanhamento dos dados é de responsabilidade da Vigilância em Saúde da Prefeitura

Rio das Ostras pode comemorar bons números da Saúde Pública. A Secretaria de Saúde conseguiu reduzir a gravidez na adolescência e o município mantém baixos índices de mortalidade infantil, além do baixo índice de infestação do mosquito da dengue. Esses dados podem ser obtidos e acompanhados graças ao trabalho da coordenação de Vigilância em Saúde.
À frente da Vigilância em Saúde desde 2007, a enfermeira Andréia Bellei explica que o trabalho da vigilância é importante para mapear todo o município e oferecer as informações necessárias ao estabelecimento das políticas públicas em todas as áreas.
“A Vigilância em Saúde deixou de ser um setor acessório e passou a integrar o nível decisório da gestão pública”, explica a coordenadora. “Os dados de saúde refletem a situação ambiental, de infraestrutura e desenvolvimento social da cidade”, completa Andréia.
A Vigilância em Saúde inclui as ações de vigilância Sanitária e Ambiental, Epidemiológica e de Saneamento. A Vigilância Sanitária atua na eliminação ou redução do risco à Saúde Pública, com ações como inspeções sanitárias a estabelecimentos, controle de zoonoses, incluindo a dengue, e de equilíbrio ambiental, como o recolhimento do caracol africano. E o trabalho vem dando certo. Rio das Ostras registrou somente dois casos confirmados de dengue este ano e está investindo em um sistema inovador de monitoramento da doença, via celular e internet.
A Vigilância Epidemiológica mantém o conhecimento atualizado da situação das doenças, da mortalidade e dos fatores causadores dos agravos, como acidentes de trânsito. A área inclui toda a vacinação realizada no município e a equipe vem conseguindo atingir as metas de 100% de cobertura de imunização, acima do que determina o Ministério da Saúde. Os números também apontam outras conquistas. Uma delas é a redução de 28% para 22% o índice de adolescentes grávidas em Rio das Ostras. A mortalidade infantil no município, por ano, está em torno de 10,6 a cada mil nascidos vivos – bem abaixo do máximo que o Governo Federal entende como baixo índice de mortalidade (até 20 óbitos a cada mil nascidos).
O Departamento de Saneamento acompanha, supervisiona e avalia as atividades de saneamento, respondendo pela operação das Estações de Tratamento de Esgoto, elevatórias e rede de coleta das estações existentes no município, além de análise da água distribuída. Também responde pelo tratamento de todo resíduo recolhido pelos caminhões limpa-fossa. Em 2008, foram 4.530 caminhões recebidos.

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