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Mulheres foram às ruas para dizer “não” à violência doméstica

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    Ação aconteceu para pontuar a importância da Lei Maria da Penha, que completou 16 anos neste domingo.
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    Mulheres foram às ruas para dizer “não” à violência doméstica.
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    Integrantes da Patrulha Maria da Penha estiveram na caminhada.
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    Cartazes, faixas e gritos de guerra marcaram a ação do aniversário da Lei Maria da Penha.
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    No final, além de uma deliciosa mesa de frutas, as mulheres participaram de aula de zumba para marcar a importância da saúde da mulher.
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    Ação teve a participação da sociedade civil e da Administração Pública Municipal.
Publicada em: 8 de agosto de 2022 - 13h08 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Ação aconteceu para pontuar a importância da Lei Maria da Penha, que completou 16 anos neste domingo. Foto: Allexandre Costa
Mulheres foram às ruas para dizer “não” à violência doméstica. Foto: Allexandre Costa
Integrantes da Patrulha Maria da Penha estiveram na caminhada. Foto: Allexandre Costa
Cartazes, faixas e gritos de guerra marcaram a ação do aniversário da Lei Maria da Penha. Foto: Allexandre Costa
No final, além de uma deliciosa mesa de frutas, as mulheres participaram de aula de zumba para marcar a importância da saúde da mulher. Foto: Allexandre Costa
Ação teve a participação da sociedade civil e da Administração Pública Municipal. Foto: Allexandre Costa

Em uma sociedade marcada pelo machismo, legislações que protegem e defendem as mulheres são conquistas e devem ganhar visibilidade. A Lei Maria da Penha completou 16 anos neste domingo, 7. Para marcar a data, mulheres foram às ruas de Rio das Ostras para dizer “não” à violência doméstica, que mesmo considerada crime na legislação brasileira, tem índices alarmantes. A caminhada aconteceu em Costazul, durante a manhã, passando pela Rodovia Amaral Peixoto, orla, em direção à Praça da Baleia. Algumas mulheres participaram utilizando bicicletas e motocicletas.

Durante a ação, as participantes levaram cartazes com frases de impacto como “Seremos resistência”, “Mexeu com uma, mexeu com todas”, “Quando a violência termina, a vida começa” e “A violência não é força, mas fraqueza”. Um trio animou a caminhada com música e gritos de guerra, chamando atenção dos moradores de Costazul e frequentadores da praia para uma reflexão sobre o tema. No final, foi realizada uma aula de zumba, promovida pela subsecretaria de Esporte e Lazer, e oferecida uma mesa de frutas para pontuar a importância do cuidado com a saúde da mulher.

NÚMEROS – Segundo o IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria, em 2021, 25 mulheres foram ofendidas e agredidas sexualmente ou ameaçadas no Brasil a cada minuto. Entre as violências domésticas mais comuns estão a moral, física, sexual, patrimonial e psicológica.

A Administração Municipal vem mitigando estes índices com atendimento do Centro Especializado de Atendimento à Mulher – Ceam, administrado pela Secretaria de Assistência Social, inaugurado em 2019 e que oferece apoio jurídico, psicológico e social, além de uma forte articulação com a rede de atendimento. Até 2022, foram registrados no Ceam, 864 casos de agressão física, 1381 de psicológica, 249 de violência sexual, 768 de patrimonial, 866 de moral e nove institucional. Ao todo, foram 4137 atendimentos.

“É muito importante que as mulheres tenham coragem de denunciar e não fiquem passando por situação de violência. Eu já vivi isso, de conviver em um relacionamento de abuso, e busquei coragem para denunciar e continuar a viver”, disse a dona de casa, Heloísa Rosa.

PARTICIPANTES – Participaram da ação o secretário de Segurança Pública, Marcos Rezende, a secretária de Assistência Social, Eliara Fialho, o presidente da Comissão de Mulheres na Câmara, vereador Rogério Silva, e a primeira dama de Rio das Ostras, Adriana Borba.

Além dos técnicos do Ceam e da Secretaria de Assistência Social, estiveram presentes, equipes da Patrulha Maria da Penha, ligada a Secretaria Municipal de Segurança Pública, que participaram da ação com a presença da viatura e de faixa com mensagem de encorajamento à denúncia.

Dos grupos da sociedade civil estiveram presentes: Coletivo Vista Minha Pele, Patente Alta do Pedal, Grupo ANDA, Mulheres do Motoclube e o Centro de Cidadania LGBT da Baixada Litorânea.

“As mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis são ainda mais discriminadas por historicamente serem invisíveis aos olhos da sociedade. Sofrem duas vezes mais preconceitos; duas vezes mais violência”, relatou Willysson Barbosa, advogado do Centro de Cidadania LGBT da Baixada Litorânea 1 e 2.

AÇÃO NA PRAÇA – Na sexta, dia 5, uma atividade promovida na Praça José Pereira Câmara, no Centro, ofereceu à população orientações de saúde, psicológico, médico e social. Técnicos da Prefeitura distribuíram material educativo e panfletaram no trânsito com abordagem a motoristas e pedestres.

Atores do Galpão das Artes fizeram uma performance sobre a trajetória da Maria da Penha, mulher que deu nome à Lei.

“O mundo evoluiu muito e não é mais possível viver numa sociedade que violente tanto as mulheres. O Brasil precisa diminuir estes índices”, contou Alexander Souza, que passou pelo evento.

 

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