Prefeitura prepara cemitérios para Dia de Finados

A Prefeitura de Rio das Ostras preparou os cemitérios da cidade para melhor atender e receber as famílias que vão homenagear os entes queridos que já se foram no Dia de Finados, 2 de novembro. O Município conta com os cemitérios de Nossa Senhora Aparecida, no Âncora, e de Nossa Senhora da Conceição, em Boca da Barra, além do cemitério de Rocha Leão, onde foram realizados vários serviços de manutenção.

Esta semana, a equipe da Secretaria de Manutenção da Infraestrutura Urbana e Obras Públicas esteve nos locais para o trabalho de poda e roçada, caiação de meio-fios, túmulos e jazigos; limpeza e pintura de muros e capelas; e urbanização em frente aos cemitérios. Os serviços foram finalizados nesta quarta-feira, dia 31 de outubro, e no dia 2 de novembro será celebrada uma missa, às 9h, no cemitério do Âncora.

Além desse trabalho, uma equipe da Vigilância Ambiental em Saúde de Rio das Ostras realizou inspeções em todo o cemitério do Âncora, fazendo tratamento focal e perifocal, eliminação de depósitos que poderiam se tornar possíveis criadouros de larvas de mosquitos. O trabalho prossegue nesta quinta-feira, dia 1, nos cemitérios de Boca da Barra e Rocha Leão.

Segundo o chefe de divisão, Jorgito de Oliveira Pinheiro, este trabalho é de extrema importância, pois objetos como vasos, porta-velas, floreiras e estátuas nesses espaços requerem atenção e cuidados especiais para evitar a procriação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.

“Os cemitérios são locais onde podem ocorrer facilmente a criação e proliferação do mosquito. A água parada em vasos de flores e outros objetos, principalmente, nos dias mais quentes, torna o ambiente propício para o mosquito se desenvolver”, pontuou.

CONSCIENTIZAÇÃO – Ainda de acordo com Jorgito, os hábitos tradicionais referentes ao Dia de Finados podem intensificar a possibilidade de proliferação de mosquitos. Por isso, é importante a consciência e cuidado de todos para soluções que evitem o acúmulo de água e, consequentemente, a formação de um criadouro para o Aedes.

A equipe da Vigilância Ambiental em Saúde realiza vistorias periódicas aos cemitérios municipais, a fim de evitar problemas de saúde pública. Todavia, é necessária a colaboração da população e responsáveis pelo local. Desta forma, o chefe de divisão reitera que a principal recomendação é que as pessoas não deixem expostos materiais que possam acumular água, lápides e jazigos também devem ser tampados.