Orientações para evitar golpes virtuais
Publicada em: 17 de julho de 2025 - 09h53 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Os consumidores devem ficar atentos aos golpes virtuais, que são ações no ambiente digital com o objetivo de tirar vantagens de um usuário, como ter acesso às suas informações envolvidas e fazer a subtração de recursos financeiros.
O Procon de Rio das Ostras dá dicas para evitar esse tipo de golpe. De acordo com o Órgão, quem utiliza a internet deve suspeitar de mensagens com temas cotidianos como recadastramento de token, cancelamento de CPF, débitos pendentes, oferta de empregos, pontos ou bônus a vencer.
A orientação é que o usuário nunca execute o que pede a mensagem e, na dúvida, entre em contato com uma instituição a partir de um canal oficial.
Veja abaixo alguns dos principais golpes no ambiente virtual.
GOLPE DO WHATSAPP: Os criminosos utilizam uma foto da vítima como imagem de perfil do aplicativo em uma conta falsa do WhatsApp. Desconfie de mensagens solicitando depósito e/ou transferências bancárias e, sempre que receber uma mensagem que gere qualquer tipo de desconfiança, tente verificar as informações. Na dúvida, ligue para uma pessoa.
Caso uma pessoa “caia” no golpe, a orientação é que se faça um boletim de ocorrência na delegacia. Além disso, no aplicativo de mensagem, clique no campo “dados do contato” e depois em “denunciar”. Também avise e com urgência os familiares e conhecidos.
LINK FALSO: É a maneira mais comum desses ataques. Podem ser por mensagens enviadas por e-mails, SMS, aplicativos de conversa e/ou pelas redes sociais. Fique atento às URLs dos sites que solicitam dados pessoais; sempre desconfie de links encaminhados via WhatsApp ou SMS.
Quem “cair” nesse tipo de golpe por ter acessado um link falso ou realizado cadastro, ou baixar esses sites, deve informar o banco e, se possível, levar seu dispositivo em alguma assistência para verificar a existência de arquivos, aplicativos e vírus maliciosos.
COMÉRCIO ELETRÔNICO: O cliente pode ser prejudicado ao não receber a mercadoria comprada ou o vendedor por não receber o pagamento. Desconfie se o valor do produto está muito abaixo; pesquise sobre a loja online; verifique se há sintomas; evite acessar sites por links recebidos em mensagens.
No caso de “cair” nesse golpe, é aconselhável entrar em contato com a loja que efetuou a compra e com o seu banco para solicitar a verificação ou o bloqueio do cartão de crédito. Também é preciso procurar uma das delegacias especializadas em crimes cibernéticos para registrar um boletim de ocorrência.
GOLPE DO DEPÓSITO: O golpista agenda um pagamento, envia o comprovante e depois cancela o agendamento; ou então envie um comprovante de pagamento adulterado. Nesses casos, apenas entregue o produto ou feche o negócio quando obtiver a confirmação de que o dinheiro já está em sua conta; exija uma transferência bancária ou pix para agilizar a confirmação da transação.
É importante que uma pessoa denuncie caso “caia” nesse golpe, pois se trata do crime de estelionato.
FALSO BOLETO: O boleto é enviado com o timbre do banco, porém o beneficiário não é o banco, mas um estelionatário ou empresa criada para fraude. Antes de realizar qualquer pagamento, verifique com o gerente do banco se o boleto é autêntico, verifique quem é o beneficiário.
Se o pedido for depósito em conta, comprove-se no banco se aquela conta corrente é de fato do banco e para pagamento de dívidas.
Caso tenha caído em um golpe assim, é preciso entrar em contato com a empresa ou banco que forneceu para pagar o boleto e registrar um boletim de ocorrência.
GOLPE DO PIX: Envolva algum contato entre o golpista e a vítima, além de meios mais sofisticados, por meio de programas de computador e invasões de dispositivos eletrônicos. É necessário instalar um antivírus no celular e ficar atento ao receber mensagens e ligações que solicitem dados pessoais e senhas.
Quem sofrer esse tipo de golpe deve registrar uma reclamação no banco que o golpista recebeu a transferência, notificar a instituição de qual é o cliente e fazer um boletim de ocorrência na polícia.