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Rio das Ostras continua na luta contra Febre Oropouche

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    ACEs em atendimento nas residências
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    Os ACE orientam as pessoas sobre o combate ao mosquito
Publicada em: 4 de junho de 2025 - 16h34 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM

Combate à doença e ao mosquito precisa do empenho de todos, Poder Público e população

ACEs em atendimento nas residências Foto: Ákilla Ribeiro

O número de casos confirmados de Febre Oropouche tem aumentado muito no Brasil. Com a confirmação de três casos de óbitos no Estado do Rio de Janeiro por causa da doença – em Cachoeira de Macacu, Paraty e o terceiro, em Macaé, município limítrofe a Rio das Ostras – a Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado o trabalho de combate às arboviroses.

O trabalho dos Agentes de Combate a Endemias – ACEs tem sido fundamentais para o combate às doenças, não só a Febre Oropouche, como também a dengue, zika, chikungunya, febre amarela e outras.

Os ACEs atuam nas visitas a residências para identificar locais que podem ser criadouros de mosquitos, na orientação e prevenção de limpeza, na promoção da educação e na conscientização da população sobre a importância da prevenção de endemias e o combate aos vetores.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde de Rio das Ostras, Nirvana Braga, é fundamental a participação da população no combate a arboviroses, contribuindo com ações simples de prevenção em suas residências. “Seguindo recomendações simples como uso de repelentes, instalação de telas de proteção em portas e janelas, manutenção de terrenos limpos e locais de criação de animais e recolhimento de folhas e frutos que caem no solo. Além disso, eliminar focos de água parada e empoçada diminui o risco de infecção”, explicou Nirvana.

SINTOMAS – É importante lembrar que os sintomas da Febre Oropouche são parecidos com os da dengue: febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, calafrios, fotofobia, tontura, dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia. Em caso de sintomas, não deixe de procurar uma unidade de saúde para realizar uma avaliação médica.

TRATAMENTO – Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento dos sintomas e acompanhamento médico. O diagnóstico é realizado de forma clínica e laboratorial.

De acordo com a Secretaria de Saúde, deve haver uma atenção especial às gestantes, considerando evidências de transmissão vertical (da mãe para o filho). Devido à semelhança com a dengue, deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios e manter-se hidratado desde a suspeita de infecção.

A Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Saúde, ainda reforça a importância da notificação dos casos suspeitos. A prevenção continua sendo a maneira mais eficaz de proteção.

Os ACE orientam as pessoas sobre o combate ao mosquito Foto: Divulgação

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