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Saúde promove Campanha de combate à Esporotricose

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    O gato não é vilão da esporotricose
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    Campanha visa promover a conscientização em torno da esporotricose
Publicada em: 4 de setembro de 2025 - 15h23 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
O gato não é vilão da esporotricose Foto: Divulgação
Campanha visa promover a conscientização em torno da esporotricose Foto: Divulgação

Com o slogan “Esporotricose: o gato não é o vilão”, a Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Rio das Ostras promove neste mês de setembro a campanha “Desmistificando a Esporotricose”, com o objetivo de promover uma política pública, articulando diferentes instâncias do Município, voltada para prevenção, tratamento e proteção às vidas humana e animal.

A ideia é promover a conscientização em torno da esporotricose humana e animal, desmistificando o gato como o agente causador da doença. A Administração Municipal está promovendo ações educativas nas unidades escolares para falar sobre a doença, suas causas, efeitos, sintomas e tratamento.

Entre os dias 22 e 27 de setembro, será promovida a Semana de Combate à Esporotricose, com ações em várias unidades e um seminário nos dias 23 e 24. No sábado, 27, será o “Dia D” da Campanha, na Praça José Pereira Câmara, a partir das 9h. No evento, servidores das áreas de Educação em Saúde e Educação Ambiental irão dar orientações à população sobre a doença e serão realizadas brincadeiras com as crianças com a temática sobre posse responsável.

 

ESPOROTRICOSE – A esporotricose é uma infecção fúngica causada pelo fungo Sporothrix, que pode ser transmitida por ferimentos de espinhos, plantas e, principalmente, pelo contato com animais infectados, especialmente gatos. Em humanos, a doença se manifesta com lesões cutâneas que podem formar nódulos e feridas, seguindo o trajeto dos vasos linfáticos, mas também pode afetar outros órgãos. A doença tem tratamento, mas pode ser grave, sendo fundamental a procura por um médico ou veterinário ao apresentar sintomas.

 

PREVENÇÃO – A principal medida de prevenção e controle a ser tomada é evitar a exposição direta ao fungo. É importante usar luvas e roupas de mangas longas em atividades que envolvam o manuseio de material proveniente do solo e plantas, bem como o uso de calçados em trabalhos rurais. Os indivíduos com lesões suspeitas de esporotricose devem procurar atendimento médico, preferencialmente, um dermatologista ou infectologista, para investigação, diagnóstico e tratamento.

Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isso manterá a contaminação do solo. Recomenda-se a incineração do corpo do animal, de maneira a minimizar a contaminação do meio ambiente e, assim, interromper o ciclo da doença.

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