Secretaria de Saúde debate violência contra mulher
Publicada em: 12 de dezembro de 2007 - 11h52 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOMNo próximo dia 19, a Secretaria de Saúde de Rio das Ostras promove o I Seminário de Saúde sobre a Mulher em Situação de Violência. O evento vai reunir as equipes da rede municipal com objetivo de atualizar os profissionais quanto a abordagem adequada às mulheres vítimas de violência, encaminhamento das pacientes e a implantação da ficha de notificação de casos de violência – como recomenda o Ministério da Saúde.
O encontro será aberto pelo prefeito Carlos Augusto e pelo secretário de Saúde, Sérgio Manhães. São convidadas a enfermeira Ruth Mesquita, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e a professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense Cristina Portela da Mota.
São temas do seminário a inserção do profissional de saúde no atendimento à mulher vítima de violência, aspectos jurídicos no atendimento à mulher, a abordagem da família no contexto da violência. Os participantes também discutirão a reorganização do atendimento nas unidades básicas e Pronto-Socorro.
“Estamos organizando a rede e qualificando os profissionais para oferecer um atendimento mais humanizado e adequado à mulher no município. Esse seminário tem esse objetivo, com foco especial nas vítimas de violência”, explica a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher em Rio das Ostras, Andréa Viana.
“Também estamos implantando a ficha de notificação de violência, que serve para o acompanhamento dos casos, e incluindo a Casa da Mulher no processo de atendimento às vítimas”, completa Andréa Viana.
Notificação– A ficha de notificação de casos de violência contra a mulher é uma recomendação do Governo Federal que poucos municípios seguem. Porém trata-se de um registro oficial, que serve de base para as políticas públicas de atendimento de saúde.
Casa da Mulher – Inaugurada no final de novembro, a Casa da Mulher, coordenada pela Secretaria de Bem-Estar Social, oferece atendimento jurídico, psicológico e social às riostrenses. Atuando em parceria com a rede municipal de Saúde, a Casa deve receber casos encaminhados pelos profissionais de saúde, mantendo um importante papel no atendimento integral a essas vítimas.
