Semana da Amamentação mobiliza população

Na Semana da Amamentação, de 6 a 10 de agosto, Rio das Ostras cumpriu seu objetivo de chamar a atenção para a importância do aleitamento materno, mobilizar a comunidade e divulgar os serviços públicos municipais dedicados a apoiar as mães, bebês e as famílias. A programação teve tudo isso e muito mais, com a promoção de saúde e afeto.

Os postos de saúde organizaram rodas de conversa, para orientar mães, pais e familiares sobre a importância do aleitamento materno e sobre os mitos e verdade em torno do tema.

A programação culminou com a Hora do Mamaço, na sexta-feira, dia 10. Dezenas de mães, crianças, famílias, profissionais de saúde e apoiadores da causa coloriram os jardins da Casa de Cultura. Também uma exposição de fotos trouxe à memória belos momentos das edições anteriores.

A fisioterapeuta e consultora de amamentação, Daniela Lima, falou sobre o intuito da Hora do Mamaço, que está em sua quinta edição no Município. Lembrou dos constrangimentos que algumas mães sofreram por amamentar seus bebês em locais públicos; situações que motivaram a criação do evento.

APOIO DO MUNICÍPIO – A diretora do Departamento de Programas de Saúde, Michella Câmara, explicou aos presentes sobre os serviços que a Secretaria de Saúde de Rio das Ostras oferece como apoio às mães e às famílias.

“Trabalhamos o ano todo em prol da amamentação. Neste mês nós intensificamos essa questão, nas rodas de conversa e com a Hora do Mamaço. O aleitamento é maravilhoso, mas é normal haver dificuldades e as mulheres recebem apoio para superá-las”, disse Michella.

Além do atendimento de Pré-Natal, incluindo no Pré-Natal de Alto Risco, e da Pediatria, o aleitamento materno recebe atenção especial no ambulatório de amamentação, com equipe multidisciplinar de saúde. O ambulatório funciona no Posto de Saúde Dona Edimeia, em Nova Esperança, às segundas-feiras.

Na Hora do Mamaço, várias mães expressaram, em público, suas dificuldades e alegrias com a amamentação. Beattriz Marques, mãe da Aurora, de 6 meses, e do Pedro, de 4 anos, foi uma delas. Ela destacou a importância de buscar apoio.

“As pessoas precisam se informar. No ambulatório de amamentação a gente aprende sobre a pega e recebe avaliação individual, orientações”, completou Beattriz.