Vigilância Sanitária participa da Operação Tarja Preta da Polícia Federal
Publicada em: 11 de novembro de 2025 - 15h01 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOMAgentes da PF cumprem mandados e fiscais sanitários do Município interditam farmácia no Terra Firme




A Operação Tarja Preta da Polícia Federal, que combate a exportação ilegal de medicamentos controlados para os Estados Unidos sem receita médica, realizada na manhã desta terça-feira, dia 11, em Rio das Ostras, contou com a participação da equipe da Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, para vistoriar as farmácias que estavam sendo alvos de investigação. Um estabelecimento foi interditado.
A farmácia interditada se localiza no Terra Firme, onde agentes e fiscais sanitários apreenderam provas. De acordo com dados da Polícia Federal, duas pessoas foram presas, sendo uma delas em flagrante. Outro estabelecimento foi vistoriado no Âncora, mas nenhuma irregularidade foi constatada.
De acordo com a coordenadora da Vigilância, Nirvana Braga, a ação foi planejada em sigilo pela Polícia Federal e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Fomos comunicados no início dessa madrugada que iríamos participar, sem saber o local que iríamos fiscalizar. Como se trata de uma farmácia, a nossa equipe foi acompanhada por uma farmacêutica. Fizemos uma fiscalização geral no estabelecimento, principalmente verificando os medicamentos controlados que estavam sendo vendidos sem receitas. Como interditamos o local, os agentes, inclusive, levaram as chaves do armário onde esses medicamentos ficam guardados”, explicou.
As investigações da Polícia Federal começaram em 2023 e indicam que a organização criminosa atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas entre fornecedores, como farmácias, intermediários e receptadores.
MEDICAMENTOS – Todos os medicamentos identificados foram classificados como psicotrópicos (aqueles que atuam no sistema nervoso central para modificar a forma como uma pessoa pensa, sente e age), como Zolpidem, Alprazolam, Clonazepam, Pregabalina e Ritalina.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e tráfico internacional de drogas, sem prejuízo de outros delitos que possam surgir no curso da investigação, segundo a corporação.
A Operação conta com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), dos Correios e de autoridades norte-americanas.


