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Rio das Ostras prioriza atendimento de Saúde da Criança

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    Ações do Programa acontecem nas Unidades Básicas de Saúde do Município
Publicada em: 3 de Janeiro de 2020 - 16h54 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Ações do Programa acontecem nas Unidades Básicas de Saúde do Município Foto: Cláudio Pacheco

Rio das Ostras começa 2020 com expectativas muito promissoras: um tempo de novas iniciativas e de fortalecimento dos projetos existentes, que fazem a diferença na vida de muitas pessoas. Entre as prioridades da Administração Municipal está a consolidação e ampliação dos serviços voltados para a Saúde da Criança.

O Programa Saúde da Criança, que responde à Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança, inclui todo planejamento e gerenciamento de ações da Saúde da Criança, que acontecem em unidades da Rede Municipal, como postos de Saúde, Centro de Reabilitação, Hospital Municipal, entre outros.

Em 2019, o Programa ganhou um avanço importante, uma unidade de referência, o Núcleo de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente. O Núcleo é voltado a casos de maior complexidade e vulnerabilidade em Saúde, podendo oferecer um acolhimento especial para esses pacientes. A criação da unidade também possibilita a expansão dos serviços prestados.

PROGRAMA – De acordo com a diretora do Departamento de Programas de Saúde de Rio das Ostras, Michella Câmara, as ações atendem crianças de 0 a 9 anos, com exceção do Hospital Municipal, que faz atendimento nos casos de internação, emergências e urgências, de crianças de 0 a 12 anos. A partir dos 13 anos, os atendimentos são direcionados para as ações da Atenção à Saúde do Adolescente.

As ações do Programa são direcionadas também pelo perfil epidemiológico do Município, incluindo os principais riscos de adoecimento das crianças.

“O melhor combate a esses problemas é a parceria das famílias com os serviços de Saúde. É preciso identificar, precocemente, as deficiências e os problemas de saúde para poder intervir, como em casos de medicação, orientação ou escolha alimentar adotadas de forma inadequada, que ocorrem muito. As crianças precisam ser acompanhadas pelos serviços de Saúde, rotineiramente, e não deixar adoecer para tomar uma atitude”, pontua a diretora.

INDICADORES – Michella destaca que os acidentes e violências representam a causa mais significativa de mortes após 1 ano até os 9 anos de idade, principalmente, os acidentes de transporte e afogamentos. Os indicadores nutricionais também apontam um alarmante índice de sobrepeso e obesidade entre crianças de 2 a 9 anos, que é de 35%, decorrente de alimentação inadequada e falta de atividade física.

“É importante ter essa atenção, pois existe a necessidade de aproximação aos grupos de orientação, que auxiliam na mudança de hábitos de vida para outros mais saudáveis, trabalhando na prevenção do ambiente familiar. A população precisa entender como a Rede Municipal de Saúde funciona e que a porta de entrada principal para esse atendimento, quando houver necessidade, deve ser sempre as Unidades Básicas de Saúde mais próxima à residência da família”, completa.

PRIORIDADES – Quanto às prioridades da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança, Michella destaca: Atenção ao nascimento saudável; aleitamento materno, como prevenção das principais doenças prevalentes na infância; atenção às crianças com deficiência, em situações especiais e de violência; vigilância dos óbitos infantis; entre outras.

Nas Unidades Básicas de Saúde se acompanha o crescimento, desenvolvimento, vacinação, saúde bucal, aleitamento materno e também são realizadas ações de Educação em Saúde nas escolas.

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